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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Crepúsculo...



Uma pátria de angústia No lento anoitecer
Coroa o dia álgido No verão de ardentes sóis.
Vão morrer os heróis.
A voz crepuscular Dos campos e das ondas
Agoniza comigo.
E promete e promete Imensas alquimias
Em braços de outros Dias.
Em bocas de outro Mar Os deuses vão voltar.
Há quanto tempo eu estou Marcada a fogo e ferro
Na paz do meu desterro Na morte sem enterro.
Oiço-te,Mãe,na bruma Tangendo às nossas filhas
Um instrumento de espuma Forrado a sumaúma...
E ele,o meu ser de gelo, O meu senhor de frio,
Amarra-me o cabelo Aos flancos do navio

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