"Aos poucos o pânico foi se dissolvendo
da minha mente, e a vontade que sentia
por ela aumentou, apagando o resto das
minhas dúvidas temporariamente.
Aquilo aumentou também minha
confiança no meu controle.
Talvez se eu me entregasse ao que
sentia ao invés de lutar contra; se
conseguisse canalizar a força de
meu desejo ao invés de combatê-la…
E assim, ao invés de desistir, de confessar
que não confiava mais no meu autocontrole,
eu a trouxe para a casa em meus braços,
tentando não segurá-la muito perto
para que não sentisse frio.
Enquanto carregava seu corpo leve,
continuava a devorá-la com os olhos.
A espera havia demorado muito, e agora
eu me permitiria desfrutar do que nos
fora negado por tantos meses. Intimidade absoluta..."
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