Percebi em um determinado momento
que meus movimentos estavam sincronizados
com sua respiração, e com a intensidade do beijo.
Senti meu corpo voltar a responder ao dele
e a suas reações, a reacender lentamente, e furiosamente.
O calor de meu corpo contrastava com o frio dele;
o calor do ar e de minha respiração
pareciam transtorná-lo numa tortura lenta e crescente.
Eu podia sentir, mais do que qualquer
coisa, a fome que ele sentia, em sua
postura, em seu rosto, em seus olhos
que se abriam e fechavam como em um delírio de febre.
E inesperadamente, num movimento
rápido, ele se desvencilhou de minhas
mãos, rolou para cima de mim, separando
minhas pernas com as dele, e nossos corpos se encaixaram...
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