"Acordei algumas vezes naquela noite, ou seria
consegui dormir algumas vezes naquela noite?
Os sonhos vinham rapidamente, com o sono
ainda leve, sempre com ele, sempre com seu corpo, sempre
com as sensações que eu estava descobrindo devagar.
Se eu pudesse ficar vermelha em sonhos, com certeza
ficaria, e talvez tivesse ficado na vida real, e talvez
ele estivesse vendo, porque nos meus sonhos eu
não tinha reservas, e me abandonava em
seus braços sem uma gota de timidez.
Mas acordei algumas vezes naquela noite, sempre
para sentir que nós estávamos novamente em chamas,
seu corpo sempre pronto contra o meu, que por sua
vez sempre o recebia sem reservas, e igualmente disposto.
Eu não me cansava de estar com ele daquela forma, e
ele não parecia cansado tampouco.
Algumas vezes eu não sabia dizer se era sonho ou
realidade, ou ambas as coisas.
Sei apenas que parecíamos nos esforçar para
matar toda a sede que tínhamos um do outro
há tantos meses, como se o amanhecer pudesse
trazer algo diferente, uma outra realidade que pudesse
negar o que estava acontecendo.
A noite conspirava a nosso favor, fazia a magia
daquele momento se estender, perdurar.
A noite abrigava aquele amor errado e certo,
aquele atentado à racionalidade.
A noite nos pertencia... "(Bella Swan)
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