HOME


RSS Feed favoritos Siga-me google

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Entrevista de Kristen sobre OTR para a OKMag (Austrália)

Austrália, 27 de Setembro.

Como se sente?

Kristen: Muito melhor do que me sentia antes.

Leu o livro antes das filmagens?

K: Foi o meu primeiro livro preferido! Tinha cerca de 14, 15 anos quando o li, e representa essa fase da via em que estás autorizada a escolher quem são os teus amigos. Eu era: "Uau, eu tenho que conhecer pessoas como estas, ou não serei uma cozinheira como gostaria de ser, ou não serei tão inteligente como poderia ser, ou não serei tão desafiadora." Torna-se OK ter prioridades e valores diferentes do que a maioria das pessoas.

Fez algo após ler o livro que mudou a sua vida?

K: Eu literalmente dormi na estrada, no meu painel do carro, quando tive a minha carta. É engraçado, talvez fosse a mesma pessoa se não o tivesse lido, talvez não - não sei. Quero rodear-me com pessoas que irei correr atrás delas, pessoas que me choquem, e que não têm que partilhar comigo as mesmas ambições.

Já encontrou essas pessoas "chocantes"?

K: Sim, todos os meus amigos. Não tenho preguiçosos nem complacentes amigos. A coisa mais fixe sobre a Marylou é que ela é bastante usada - ela é um poço sem fundo, e tu não a podes desperdiçar e ela espera tanto em retorno. Nós realmente fomos sortudos por conhecer as pessoas fora das personagens, porque eu nunca teria percebido, como mulher, como tu podes ser do género: 'O que está a fazer a si mesma?' É como se ela fosse realmente capaz de suportar e adorar. Eles amam amar, mas nem toda a gente é assim. Ela é muito focada, mas ao mesmo tempo, se ela tivesse vivido nesta época, ela continuaria a ser tão especial e única.

Sente que o espírito que estava presente no livro, está agora na tela?

K: Eu acho que nós conseguimos isso. Nunca me senti como me senti naquele set. Não sou aquela pessoa. Não quer dizer que possas mudar quem és, só acho que certas qualidades estão escondidas muito profundamente e leva um certo tempo para provocá-las e trazê-las para fora. Não sou uma pessoa muito externa - guardo as coisas para mim, mais do que ela - e quando estávamos a fazer o filme, eu não poderia ter sentido perfeitamente no nosso controlo.

Graças a Crepúsculo, é uma grande estrela - isso assusta-lhe como as pessoas poderão seguir a sua carreira tão de perto?

K: Não. A razão pela qual adoro fazer isto é que há essa energia realmente viciante que passa através das pessoas quando amam algo em comum. Se está sentada no seu quarto, e encontra algo engraçado, poderá dar uma 'risadinha' para ele, mas se há mais alguém no quarto poderá deitar-se no chão e rir-se como uma perdida. É menos íntimo com o público do que com um director ou actor, mas para ser capaz de compartilhar isso com tantas pessoas tocadas e afecta-te. Além disso, do lado de fora, parece ser muito mais louco do que realmente é.

Tem que proteger certos elementos da sua vida privada, isso tem algum impacto em si?

K: Sinto-me livre para fazer o que quer que eu queira. Protejo-me, suponho, mas não me sinto privada de nada. Acho que isso me levou um longo tempo para encontrar os meus limites, e eu dei um salto um pouco estranho. A minha linha estava aqui, e eu não poderia simplesmente ultrapassá-la - estava no meio, e estava a tentar encontrar uma forma para isto se tornar razoável... Eu sei exactamente do que quero falar. Encontro essas pessoas loucas que de repente pensam que se tornaram interessantes para o público, tornam-se realmente mercadorias, e formam estas personalidades para vender ao público. Não posso acreditar que as pessoas acreditem nisso. Eu nunca faria isso.

Já fez uma viagem como a de "On The Road"?

K: Sim. Fui com duas raparigas, por isso, foi uma dinâmica um pouco diferente - o carro cheirava muito mal! (Risos) Comecei em Los Angeles, onde nasci e cresci, e fomos até Ohio (3670 quilómetros de distância). Isso é muito longe!

Houve alguma situação complicada nessa viagem? Será que dirigiu muito rápido, talvez?

K: Não. Eu recusei-me a encostar, por isso, nem pensar! (Risos) Adoro conduzir e odeio ir no banco de trás - ou uma espécie de excesso de controlo, e não sou a pessoa mais relaxada. O que foi realmente esclarecedor sobre a viagem para mim, porque estava um pouco com medo o tempo todo. Sentia-me um pouco deslocada, para ser honesta. Queria saber onde iríamos acabar a viagem, mas ao mesmo tempo não - foi um pouco desafiador para mim não saber como tudo estava a ser; não saber como me sentiria uma hora depois; para onde iria, e se os meus amigos estavam OK.

Quando começou a considerar a sua entrada para o negócio do cinema?

K: Quando comecei, só queria realmente um emprego. Olhei para os meus pais e os filmes eram totalmente glorificados (ambos os pais trabalham no cinema e na televisão). Queria que os adultos falassem comigo - eu iria para o set e estaria bastante aborrecida.

O que sente quando se apercebe que o próximo filme da Saga Crepúsculo será o fim da franquia? Está triste ou feliz com isso?

K: Ambos. Não me quero distanciar disso. Amo realmente olhar para trás e ver de que vivo isto há muito tempo. Estou muito satisfeita por ir embora.

Via//Via

0 comentários:

Postar um comentário

©  Copyright by Gizaa Veiga/ House of Layouts-2010